A Associação de Patinagem de Lisboa venceu o Torneio Interassociações de Patinagem Artística 2016, que decorreu em castro Verde, com organização da Associação de Patinagem do Alentejo e Algarve e da Secção de Patinagem Artística do Futebol Clube castrense.
Texto e fotos Firmino Paixão
O torneio contou com a participação de 50 atletas de todos os escalões, representando as regiões do Alentejo, Algarve, Leiria, Lisboa, Ribatejo e Setúbal. O evento teve o apoio do município local, União de Freguesias de castro Verde e Casével e da Somincor. A equipa representativa da Associação de Patinagem do Alentejo e Algarve, segunda classificada da prova, foi escolhida pela selecionadora Rita Catrapona e constituída pelos seguintes atletas: Beatriz Hortense, Inês Mateus, Cristina Rasaki, Margarida Lança e Gonçalo do Ó, do castrense; Natacha Victor, Claudiu Rus e Catarina Bicho, do Clube de Patinagem de Cuba; André Barrinha, do Canaviais; e Marta Inácio, do Tavira. O torneio ocorreu numa altura em que a Associação de Patinagem do Alentejo e Algarve atravessa um período eleitoral ainda por concluir, o que significa que a atividade regular da associação em nenhum momento foi posta em causa.
Carlos Colaço, atual e, provavelmente, futuro vice-presidente do organismo para a área da patinagem artística, explicou: “Este torneio foi criado por quatro associações, como sendo mais uma etapa competitiva para os seus atletas. A ideia é mesmo um torneio nacional semelhante ao que se realiza com as seleções de hóquei em patins. A federação não assume esse ónus, mas as associações têm-no organizado de forma alternada e, este ano, coube ao Alentejo”. Contudo, referiu: “No ano passado, em Lisboa, esteve a Associação do Porto, que se estreou nesta prova em 2009, não vieram neste ano por questões logísticas, pensávamos contar também com a estreia do Minho, mas também não conseguiram vir”. E justificou: “O País parece pequeno, mas as distâncias são enormes e pesam também algumas dificuldades financeiras que as associações atravessam”.
Os objetivos são claros, como enunciou o dirigente alentejano: “Criámos mais uma etapa competitiva, conseguimos dar mais competição e mais experiência aos patinadores e isso permite-nos comparar até o estado em que cada associação se encontra a esse nível”. Carlos Colaço revelou que “cada associação esteve representada por 10 patinadores, dois por escalão, e algumas associações já começam a ter alguma dificuldade em escolher os melhores, contudo, sabemos que, nesta altura, já temos aqui atletas que estiveram no Campeonato da Europa e no Campeonato do Mundo e que está na altura de fazerem uma pausa, mas ainda temos aqui jovens que vão à Taça da Europa, que realiza na próxima semana”.
A definição da seleção, como acentuou Colaço, “são escolhas que cabem aos selecionadores de cada associação, de acordo com a disponibilidade existente. Nós fizemos vários estágios, partimos do princípio de que estes são os 10 melhores patinadores que, neste momento, temos na associação, se calhar, ficaram alguns de fora que têm idêntico valor, nas só podíamos convocar dois e aí prevaleceram as opções da selecionadora”.
O castrense, também parceiro de organização, teve a maior representação de atletas a patinar no seu próprio pavilhão, facto que Carlos Colaço comentou: “Neste ano coube ao castrense ter a maioria dos atletas e, pelo facto de o torneio se realizar em castro Verde, até proporciona que os seus atletas se sintam mais apoiados, resultando daí um benefício para a seleção. O facto de o Alentejo estar tão apoiado, talvez seja até um ponto forte deste Torneio Interassociações. Normalmente as seleções estão mais distribuídas, mas, neste ano, foi assim. O castrense é uma ‘escola’ que, neste momento, está em ascensão, está a crescer e, por isso, o peso desta seleção foi centrado nos patinadores do castrense”.
Resultados: 1.ª Associação de Patinagem de Lisboa, 75 pontos. 2.ª Associação de Patinagem do Alentejo e Algarve, 66. 3.º Associação de Patinagem de Leiria, 52. 4.ª Associação de Patinagem de Setúbal, 45. 5.º Associação de Patinagem do Ribatejo, 37 pontos.
Fonte: http://da.ambaal.pt/
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