quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Uma referência regional


O Clube Oriental de Pechão foi o vencedor colectivo do 7.º Meeting de Atletismo Jovem de castro Verde, competição que reuniu cerca de 200 atletas, em representação de 15 clubes e sete diferentes associações.

Texto e fotos Firmino Paixão

Uma importante reunião organizada pelo município de castro Verde em parceria com a Associação de Atletismo de Beja, que reuniu na pista simplificada do Estádio Municipal 25 de Abril cerca de duas centenas de atletas, infantis, iniciados e juvenis, oriundos de clubes das associações regionais do Algarve, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa e Setúbal. A anteceder o meeting disputou-se também a 1.ª jornada da Taça de Benjamins da AA Beja.
O Clube Oriental de Pechão (Olhão), emblema também representado pela olímpica alentejana Ana Cabecinha, dominou a reunião em termos coletivos, seguido da Juventude Desportiva das Neves e da Escola Mestre Domingos Saraiva (Algueirão). Uma competição muito participada, potenciando o incremento e valorização da modalidade. “Uma dinâmica muito importante e que contribuiu para afirmar esta prova como uma referência daquilo que é o atletismo no sul”, considerou o vereador Paulo Nascimento, responsável pelo Desporto no município de castro Verde, lembrando que “temos vindo a crescer e a fazer deste meeting um espaço também de aprendizagem em termos de organização e os resultados foram muito positivos, quer ao nível da participação, quer ao nível das marcas alcançadas”.
Paulo Nascimento justificou que o meeting visa, sobretudo, ser “um contributo para aquilo que é a formação na área do atletismo ao nível regional. É já uma prova que marca o calendário e que acaba por ser um dos momentos mais importantes do ano nesta pista simplificada de castro Verde”, local onde a Federação Portuguesa de Atletismo tem realizado também alguns estágios de disciplinas técnicas. Face ao número crescente de participações nas sete edições o autarca assegura que “este meeting está consolidado, este ano trouxe a castro Verde equipas do Algarve até Leiria, é uma prova que assenta numa parceria que me parece extremamente importante, entre o município de castro Verde e a Associação de Atletismo de Beja, e que contribui para a afirmação da modalidade em termos regionais”, para além de que, reforçou o vereador, “vem dar continuidade e afirmar esta nossa política, e esta nossa maneira de estar em castro Verde, que é, precisamente, abrir as portas a uma cooperação regional que, neste caso, é com o atletismo, mas que também acontece com outras modalidade desportivas”.
Uma pista simplificada que corresponde às necessidades actuais, mas que em face do crescimento da actividade começa a justificar uma infraestrutura com mais complexidade? questionámos. “Uma infraestrutura que tem condições e características adequadas a determinado tipo de provas. Foi um passo à medida das nossas pernas, na altura em que ela foi equacionada”, retorquiu Paulo Nascimento, revelando que “se o futuro o permitir e se reunirmos essas condições, existe, efetivamente, essa intenção, mais que não seja de prolongar as retas de forma a possibilitar a realização de outras provas, como é o caso dos 100 metros”.
O evento surgiu também numa ótica de cumplicidade entre o desporto e o poder local (a comemorar 40 anos de existência), que aqui ficou bem vincada e, a esse propósito, Paulo Nascimento especificou: “Quando olhamos para esta realidade desportiva, cultural, de educação, não há dúvida de que esses têm sido pilares do poder local democrático e contribuíram para a mudança daquilo que é a dinâmica deste país e muito em especial daquilo que é o interior de Portugal”. O autarca lembrou também que “o poder local democrático tem um papel fundamental naquilo que é a realidade dos dias de hoje, nesta construção coletiva, e penso que, por exemplo, esta foi uma boa forma de comemorar os 40 anos, lembrando e sublinhando a importância que o poder local tem no acesso ao desporto, no acesso à cultura, contribuindo para a formação dos cidadãos e dinâmica das comunidades”. Por isso, o poder local democrático, “enquanto herança do 25 de Abril, pelas portas que se abriram no acesso das pessoas a realidades que lhes eram tão distantes, está de parabéns, sendo que, pela frente, ainda há muito trabalho para fazer”, concluiu.

Fonte: http://da.ambaal.pt/

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