"Não podemos concordar com este castigo", afirma ao "CA" o presidente do Mineiro Aljustrelense, começando por criticar o "timing" da decisão do Conselho de Disciplina.
"É incompreensível que a FPF leve cinco meses para tomar uma decisão destas", diz António Gonçalves, reconhecendo que toda a situação criou "desestabilização" no plantel e no clube num momento da época "que é crucial".
António Gonçalves reconhece que o que aconteceu dentro de campo no jogo Mineiro Aljustrelense-Farense é passível de consequências disciplinares. Mas não admite que os três pontos sejam deduzidos ao clube na fase de manutenção, dado tudo aconteceu na primeira fase do Campeonato de Portugal.
"Se nos tirarem pontos na primeira fase tudo bem. Agora tirar pontos directamente na segunda fase não faz o mínimo sentido", argumenta o presidente da Mineiro Aljustrelense, que apesar do que aconteceu pediu no recurso apresentado ao Conselho de Justiça a absolvição do clube.
"Não podemos estar a esconder ou a escamotear uma situação que foi mais que evidente. Mas o que também não aceitamos é que o árbitro teria de cumprir determinados requisitos para proceder à interrupção do jogo e não o fez. [ ] Por isso, pedimos mesmo a absolvição neste processo, uma vez que entendemos que os procedimentos não foram feitos da forma mais correcta", afirma.
À espera do desfecho do recurso, resta agora ao Mineiro Aljustrelense garantir a manutenção dentro das quatro linhas, conquistando pontos suficientes nas jornadas que faltam para evitar qualquer dissabor que possa chegar pela secretaria.
"A equipa sabe perfeitamente que este foi um problema criado dentro do campo. E sendo criado dentro do campo, tem de ser resolvido dentro do campo! Têm de ser eles, em primeira instância, a resolver o problema dentro de campo. E nós acreditamos que sim", conclui António Gonçalves
Fonte: http://www.correioalentejo.com/
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