“Move-me o enorme gosto e a grande paixão pelo Despertar Sporting Clube, o facto de sentir que, juntamente com a minha equipa de trabalho, posso dar uma nova linha e um rumo diferente a um clube que tem tudo, um clube que está bem estruturado, possivelmente talvez lhe faltasse apenas alguma organização, mas esse é toque pessoal que lhe queremos acrescentar e colocar este clube num patamar nacional”.
Uma afirmação de Jorge Filipe Palma, Jorge “Martelo”, presidente da
direção do Despertar Sporting Clube, de Beja, eleito em maio último para
dirigir o clube no próximo biénio.
Nascido em Beja, há 43 anos, licenciou-se em desporto na Escola Superior de Educação de Beja, onde também concluiu o mestrado em “Observação e Análise da Relação Educativa”.
Praticou andebol na Zona Azul: “É o clube do meu coração, ainda hoje faço questão, sempre que posso, de ir ver os seus jogos. Tenho lá bons amigos que me ajudaram a formar, enquanto pessoa e enquanto atleta. São pessoas que estão na história daquele clube. Será sempre o clube do meu coração, mas o meu caminho foi pelo futebol, podia ter sido pelo andebol, mas tenho um carinho especial pela Zona Azul”.
Jorge “Martelo” escolheu o caminho do futebol, modalidade onde se fez treinador em 1998, tendo conseguido títulos em todos os escalões de formação. “Gostei muito de treinar e adoro treinar as crianças, fazê-las evoluir”, afirma com convicção. Aproveita para acentuar que o seu momento de maior êxito, enquanto treinador de futebol, “foi conhecer todas aquelas crianças, algumas delas até já tiraram os seus cursos, e de contribuir para a sua formação pessoal”. E mais: “A primeira equipa que treinei foi de miúdos nascidos em 1995, alguns já fizeram o mestrado e já estarão no mercado de trabalho. Todos passaram por esta casa, tornaram-se homens e perceberam os valores de viverem em sociedade, naturalmente, com a educação dos pais, porque o futebol é apenas um complemento”.
Jorge “Martelo” venceu as eleições com uma vantagem de 16 votos sobre a lista opositora. Mas hoje, não tem dúvidas, é o presidente de todos os despertarianos: “Sem dúvida, numa cidade como Beja, onde todos nos conhecemos, podemos ter ideias diferentes, mas quando toca a reunir a família despertariana estarão todos juntos com o seu presidente”.
Preparar o centenário Não lhe faltam ideias nem projetos para promover a aproximação dos sócios mais antigos, fazer com que os miúdos com eles convivam e partilhem momentos em que lhes seja ensinada e mística, a história e tudo aquilo que tem sido a vivência das inúmeras gerações afetas ao “rasga”.
Explica: “Sim, éramos e continuamos a ser o ‘rasga’, continuamos a ter muito orgulho nas nossas origens, mas temos um futuro pela frente e temos que alterar muita coisa. O futebol mudou, as pessoas mudaram e o associativismo está diferente, temos que ter capacidade de nos ajustar a essa evolução e assim construímos o nosso lema – ‘Afirmando o passado e construindo o futuro’ – que foi o nosso tema de campanha”.
Apesar de referências tão explícitas ao passado e ao futuro, o atual líder do Despertar rejeita que a sua candidatura tenha sido de rutura com o presente: “Não foi, não. O presente também faz também parte da história e do aumento da dimensão deste clube. Houve ideias, umas mais discutíveis que outras, mas temos orgulho nos presidentes que, em passado mais recente, ajudaram a construir o clube. Agora, nós temos as nossas ideias, as nossas convicções e também queremos contribuir com elas para a evolução deste clube”.
Jorge “Martelo” assume que já tomou decisões difíceis nestes três meses de mandato: “A casa estava bem estruturada mas com alguma falta de organização, muitas das pessoas que aqui trabalham estavam já numa situação de acomodação. Agora, com a introdução de novas regras, toda a gente anda mais motivada, toda a gente vem trabalhar para a sede, que é o coração do clube, e tudo tem sido mais fácil”.
Facilitadas estão também as possibilidades de o Despertar estabelecer pontes com os outros clubes da cidade, porque “Martelo” diz-se um homem de consensos: “Totalmente! É ponto assente desta direção convidar sempre os clubes da cidade, ponderando questões de organização e de competitividade. Aliás, só será possível crescermos se os nossos vizinhos do lado também crescerem”.
Reafirmando a qualidade da formação e mantendo os seniores em linha com a disponibilidade financeira, no Despertar, clube fundado em 1920, já se olha para o ano do centenário: “Está nomeada uma comissão, da qual fazem parte o ex-presidente Mariano Baião, que será executivo, o antigo presidente Luís Mestre, o Jacinto Dâmaso, um dos sócios mais antigos e depois o presidente eleito. Em breve começaremos a trabalhar em prol do centenário”.
Texto e foto Firmino Paixão
Fonte: Facebook de Jorge Martole
Nascido em Beja, há 43 anos, licenciou-se em desporto na Escola Superior de Educação de Beja, onde também concluiu o mestrado em “Observação e Análise da Relação Educativa”.
Praticou andebol na Zona Azul: “É o clube do meu coração, ainda hoje faço questão, sempre que posso, de ir ver os seus jogos. Tenho lá bons amigos que me ajudaram a formar, enquanto pessoa e enquanto atleta. São pessoas que estão na história daquele clube. Será sempre o clube do meu coração, mas o meu caminho foi pelo futebol, podia ter sido pelo andebol, mas tenho um carinho especial pela Zona Azul”.
Jorge “Martelo” escolheu o caminho do futebol, modalidade onde se fez treinador em 1998, tendo conseguido títulos em todos os escalões de formação. “Gostei muito de treinar e adoro treinar as crianças, fazê-las evoluir”, afirma com convicção. Aproveita para acentuar que o seu momento de maior êxito, enquanto treinador de futebol, “foi conhecer todas aquelas crianças, algumas delas até já tiraram os seus cursos, e de contribuir para a sua formação pessoal”. E mais: “A primeira equipa que treinei foi de miúdos nascidos em 1995, alguns já fizeram o mestrado e já estarão no mercado de trabalho. Todos passaram por esta casa, tornaram-se homens e perceberam os valores de viverem em sociedade, naturalmente, com a educação dos pais, porque o futebol é apenas um complemento”.
Jorge “Martelo” venceu as eleições com uma vantagem de 16 votos sobre a lista opositora. Mas hoje, não tem dúvidas, é o presidente de todos os despertarianos: “Sem dúvida, numa cidade como Beja, onde todos nos conhecemos, podemos ter ideias diferentes, mas quando toca a reunir a família despertariana estarão todos juntos com o seu presidente”.
Preparar o centenário Não lhe faltam ideias nem projetos para promover a aproximação dos sócios mais antigos, fazer com que os miúdos com eles convivam e partilhem momentos em que lhes seja ensinada e mística, a história e tudo aquilo que tem sido a vivência das inúmeras gerações afetas ao “rasga”.
Explica: “Sim, éramos e continuamos a ser o ‘rasga’, continuamos a ter muito orgulho nas nossas origens, mas temos um futuro pela frente e temos que alterar muita coisa. O futebol mudou, as pessoas mudaram e o associativismo está diferente, temos que ter capacidade de nos ajustar a essa evolução e assim construímos o nosso lema – ‘Afirmando o passado e construindo o futuro’ – que foi o nosso tema de campanha”.
Apesar de referências tão explícitas ao passado e ao futuro, o atual líder do Despertar rejeita que a sua candidatura tenha sido de rutura com o presente: “Não foi, não. O presente também faz também parte da história e do aumento da dimensão deste clube. Houve ideias, umas mais discutíveis que outras, mas temos orgulho nos presidentes que, em passado mais recente, ajudaram a construir o clube. Agora, nós temos as nossas ideias, as nossas convicções e também queremos contribuir com elas para a evolução deste clube”.
Jorge “Martelo” assume que já tomou decisões difíceis nestes três meses de mandato: “A casa estava bem estruturada mas com alguma falta de organização, muitas das pessoas que aqui trabalham estavam já numa situação de acomodação. Agora, com a introdução de novas regras, toda a gente anda mais motivada, toda a gente vem trabalhar para a sede, que é o coração do clube, e tudo tem sido mais fácil”.
Facilitadas estão também as possibilidades de o Despertar estabelecer pontes com os outros clubes da cidade, porque “Martelo” diz-se um homem de consensos: “Totalmente! É ponto assente desta direção convidar sempre os clubes da cidade, ponderando questões de organização e de competitividade. Aliás, só será possível crescermos se os nossos vizinhos do lado também crescerem”.
Reafirmando a qualidade da formação e mantendo os seniores em linha com a disponibilidade financeira, no Despertar, clube fundado em 1920, já se olha para o ano do centenário: “Está nomeada uma comissão, da qual fazem parte o ex-presidente Mariano Baião, que será executivo, o antigo presidente Luís Mestre, o Jacinto Dâmaso, um dos sócios mais antigos e depois o presidente eleito. Em breve começaremos a trabalhar em prol do centenário”.
Texto e foto Firmino Paixão
Fonte: Facebook de Jorge Martole
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