Seleção A
Final da Liga das Nações está marcada este domingo, pelas 19h45, no Estádio do Dragão (Porto).
Ponto prévio: Portugal e Holanda são países do futebol. Têm adeptos apaixonados pelas suas seleções, jogadores espalhados pelos melhores campeonatos da Europa e um lastro de bom futebol desde tempos quase imemoriais. Como disse Fernando Santos na antevisão à partida, há diversos pontos em comum entre as duas seleções. Só estes factos justificariam a expectativa que está a ser criada em torno da final da Liga das Nações, mas há números que a sustentam de uma forma ainda mais sólida.
O futuro é hoje
Sendo dois países de dimensão reduzida, a formação de jogadores é uma preocupação constante para o sucesso do futebol em Portugal e na Holanda. A aposta nos jovens é muito valorizada e a verdade é que, neste momento, ambas as seleções são constituídas por futebolistas que as podem servir durante muitos anos. Se atendermos às equipas iniciais das meias-finais, os holandeses apresentaram-se diante da Inglaterra com uma média de idades de 25, 81 anos, enquanto o "onze" de Portugal com a Suíça ficou pouco abaixo dos 25, 91.
Ambos os conjuntos utilizaram três jogadores sub-23 para ultrapassarem os últimos obstáculos antes do jogo decisivo, sendo que Portugal apresentou a formação com mais experiência internacional (46 internacionalizações contra 32). Para este facto não será alheio o trabalho das seleções jovens portuguesas, que têm sido a "rampa de lançamento" privilegiada que prepara os melhores futebolistas para voos cada vez mais altos...cada vez mais cedo.
Nos últimos anos, tanto a Holanda como Portugal têm tido resultados animadores e há factos que o demonstram: os finalistas da Liga das Nações são os atuais detentores de três dos quatro títulos europeus de seleções (AA e sub-19 para Portugal, sub-17 para os holandeses).
Ciclos diferentes, percursos semelhantes
Portugal, Campeão da Europa em título, qualificou-se para todas as fases finais de Europeus e Mundiais desde 2000, tendo atingido neste período as duas finais do seu historial (Euro-2004 e Euro-2016).
Para ter a possibilidade de conquistar em casa a primeira edição da Liga das Nações, a Equipa das Quinas venceu o grupo 3 da competição, eliminando a Itália e a Polónia (2 vitórias, 2 empates e 0 derrotas, 5 golos marcados e 3 sofridos). A presença na final foi garantida na última quarta-feira, diante da Suíça (triunfo por 3-1).
Já os holandeses não se qualificaram para as últimas duas grandes competições (Euro-2016 e Mundial-2018), mas o percurso na Liga das Nações e até a excelente campanha do Ajax na Liga dos Campeões - chegou às meias-finais - fazem acreditar na chegada de um novo ciclo para o futebol do país das túlipas. Em sete fases finais desde 2000, o melhor desempenho aconteceu no Mundial-2010, com uma final perdida diante da Espanha (1-0).
Antes de chegar a esta "final four", a equipa de Ronald Koeman ficou em primeiro lugar no grupo 1, à frente das seleções da Alemanha e da França, tendo averbado 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota (8 golos marcados e 4 sofridos). Na última quinta-feira, a Holanda bateu a Inglaterra por 3-1 após prolongamento no encontro das meias-finais.
Histórico favorável às cores nacionais
As Seleções Nacionais AA de Portugal e da Holanda já realizaram 13 encontros oficiais, tendo-se registado 7 vitórias para os portugueses, 2 para os holandeses e 4 empates. Nos últimos três jogos em fases finais de grandes competições, a Equipa das Quinas venceu sempre (2-1 nas meias-finais do Euro-2004, 1-0 nos oitavos de final do Mundial-2006 e 2-1 na fase de grupos do Euro-2012).
TODAS AS FICHAS DE JOGO
Rui Patrício pode fazer história
Caso seja um dos eleitos de Fernando Santos para a final da Liga das Nações, Rui Patrício vai tornar-se no guarda-redes português mais internacional de sempre (tem neste momento 80 internacionalizações, as mesmas de Vítor Baía). Certamente uma marca muito significativa na carreira do futebolista natural de Marrazes (Leiria), que se estreou pela principal Equipa das Quinas a 17 de novembro de 2010, num jogo de preparação frente à então campeã do mundo, Espanha.
Fonte. FpF.Pt
Ponto prévio: Portugal e Holanda são países do futebol. Têm adeptos apaixonados pelas suas seleções, jogadores espalhados pelos melhores campeonatos da Europa e um lastro de bom futebol desde tempos quase imemoriais. Como disse Fernando Santos na antevisão à partida, há diversos pontos em comum entre as duas seleções. Só estes factos justificariam a expectativa que está a ser criada em torno da final da Liga das Nações, mas há números que a sustentam de uma forma ainda mais sólida.
O futuro é hoje
Sendo dois países de dimensão reduzida, a formação de jogadores é uma preocupação constante para o sucesso do futebol em Portugal e na Holanda. A aposta nos jovens é muito valorizada e a verdade é que, neste momento, ambas as seleções são constituídas por futebolistas que as podem servir durante muitos anos. Se atendermos às equipas iniciais das meias-finais, os holandeses apresentaram-se diante da Inglaterra com uma média de idades de 25, 81 anos, enquanto o "onze" de Portugal com a Suíça ficou pouco abaixo dos 25, 91.
Ambos os conjuntos utilizaram três jogadores sub-23 para ultrapassarem os últimos obstáculos antes do jogo decisivo, sendo que Portugal apresentou a formação com mais experiência internacional (46 internacionalizações contra 32). Para este facto não será alheio o trabalho das seleções jovens portuguesas, que têm sido a "rampa de lançamento" privilegiada que prepara os melhores futebolistas para voos cada vez mais altos...cada vez mais cedo.
Nos últimos anos, tanto a Holanda como Portugal têm tido resultados animadores e há factos que o demonstram: os finalistas da Liga das Nações são os atuais detentores de três dos quatro títulos europeus de seleções (AA e sub-19 para Portugal, sub-17 para os holandeses).
Ciclos diferentes, percursos semelhantes
Portugal, Campeão da Europa em título, qualificou-se para todas as fases finais de Europeus e Mundiais desde 2000, tendo atingido neste período as duas finais do seu historial (Euro-2004 e Euro-2016).
Para ter a possibilidade de conquistar em casa a primeira edição da Liga das Nações, a Equipa das Quinas venceu o grupo 3 da competição, eliminando a Itália e a Polónia (2 vitórias, 2 empates e 0 derrotas, 5 golos marcados e 3 sofridos). A presença na final foi garantida na última quarta-feira, diante da Suíça (triunfo por 3-1).
Já os holandeses não se qualificaram para as últimas duas grandes competições (Euro-2016 e Mundial-2018), mas o percurso na Liga das Nações e até a excelente campanha do Ajax na Liga dos Campeões - chegou às meias-finais - fazem acreditar na chegada de um novo ciclo para o futebol do país das túlipas. Em sete fases finais desde 2000, o melhor desempenho aconteceu no Mundial-2010, com uma final perdida diante da Espanha (1-0).
Antes de chegar a esta "final four", a equipa de Ronald Koeman ficou em primeiro lugar no grupo 1, à frente das seleções da Alemanha e da França, tendo averbado 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota (8 golos marcados e 4 sofridos). Na última quinta-feira, a Holanda bateu a Inglaterra por 3-1 após prolongamento no encontro das meias-finais.
Histórico favorável às cores nacionais
As Seleções Nacionais AA de Portugal e da Holanda já realizaram 13 encontros oficiais, tendo-se registado 7 vitórias para os portugueses, 2 para os holandeses e 4 empates. Nos últimos três jogos em fases finais de grandes competições, a Equipa das Quinas venceu sempre (2-1 nas meias-finais do Euro-2004, 1-0 nos oitavos de final do Mundial-2006 e 2-1 na fase de grupos do Euro-2012).
TODAS AS FICHAS DE JOGO
Rui Patrício pode fazer história
Caso seja um dos eleitos de Fernando Santos para a final da Liga das Nações, Rui Patrício vai tornar-se no guarda-redes português mais internacional de sempre (tem neste momento 80 internacionalizações, as mesmas de Vítor Baía). Certamente uma marca muito significativa na carreira do futebolista natural de Marrazes (Leiria), que se estreou pela principal Equipa das Quinas a 17 de novembro de 2010, num jogo de preparação frente à então campeã do mundo, Espanha.
Fonte. FpF.Pt
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