Selecionador Nacional sub-21 fez a antevisão ao jogo frente à Inglaterra.
A Seleção Nacional sub-21 realizou este sábado o último treino antes do duelo com a Inglaterra, a contar para a segunda jornada do grupo D do Campeonato da Europa Hungria/Eslovénia 2021.
Rui Jorge teve à sua disposição e sem limitações os 23 jogadores convocados para a primeira fase deste torneio.
Antes da sessão de treino, o técnico português fez a antevisão à partida e não teve problemas em explicar o aspeto que pode decidir o vencedor: “São duas equipas que primam pela posse de bola. Vamos tentar perceber quem conseguirá ter maior facilidade em mantê-la e, quando a recuperar, que danos poderá causar no adversário. Será um jogo bastante interessante a esse nível, além da enorme qualidade individual presente. Não creio que a Inglaterra jogue mais aberta do que a Croácia, mas, eventualmente, do que a Suíça. Será importante perceber aquilo que estas duas equipas, que por norma se sentem mais confortáveis com bola, conseguirão fazer quando a recuperam. Poderá ser um dos pontos-chave neste jogo e vamos estar preparados para isso”, referiu.
O líder técnico da Equipa das Quinas celebrou este sábado o 48.º aniversário e admitiu que um eventual triunfo frente aos ingleses é uma “prenda” desejada: “Seria uma boa prenda. Fora de horas, mas seria uma boa prenda. É com essa ideia de conquistar os três pontos que vamos partir para o jogo, independentemente de ainda não sabermos em que é que esse resultado poderá originar em termos de contas finais.”
Rui Jorge considera que a Inglaterra vai oferecer um grau de dificuldade semelhante ao que a Croácia apresentou no primeiro jogo: “Acho que será igualmente difícil. Se fizermos as coisas como devemos fazer, o jogo pode, aparentemente, tornar-se mais fácil. A Inglaterra tem vários jogadores que desequilibram, são muito velozes e ágeis. Temos de controlar muito bem isso. Se o fizermos corretamente, temos hipótese de conseguir um bom resultado”, salientou.
Questionado sobre a possibilidade de fazer alterações ao onze inicial, o técnico dos sub-21 foi taxativo: “Não é líquido que a equipa seja a mesma e este adversário tem características ligeiramente diferentes. O facto de, no cômputo geral, o grupo ser valioso permite-nos olhar e pensar nestas questões sobre quem está mais ou menos descansado. Sabemos que a qualidade deles é muito forte e isso dá-nos conforto como treinadores.”
Diogo Queirós quer equipa igual a si própria
Antes da conversa entre o Selecionador Nacional sub-21 e os jornalistas
já Diogo Queirós tinha revelado as suas sensações sobre a segunda
partida de Portugal no Europeu: “É possível que os ingleses venham ainda
com mais força e vontade de dar a volta, após um resultado menos
positivo [derrota por 1-0 com a Suíça]. De qualquer forma, vamos encarar
o jogo da mesma maneira, tentando impor a nossa identidade e o que
queremos para o jogo da melhor maneira.”
O defesa-central falou também do que, na sua opinião, Portugal precisa de melhorar relativamente ao encontro da jornada inaugural: “Aquilo que eu disse após o jogo com a Croácia, mantém-se. O nosso compromisso e a nossa coesão defensiva tiveram um papel fundamental no jogo passado. Neste próximo, vamos tentar ter mais poderio ofensivo, mais oportunidades de golo e mais finalizações, de forma a obtermos um resultado positivo e mais tranquilo no fim do jogo.”
O Portugal-Inglaterra vai realizar-se este domingo, no Estádio Stozice, em Ljubljana, pelas 20h00 (RTP1), com arbitragem do francês François Letexier.
Fonte: FpF.PT
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