O Selecionador Nacional diz que o objetivo de Portugal é procurar vencer. Estratégia passa por ter bola. Rúben Dias falou de um adversário de alto nível.
A Seleção Nacional joga na quarta-feira,
pelas 20h00, diante da França, a sua derradeira partida do Grupo F do
Campeonato da Europa 2020. A Equipa das Quinas joga na Puskas Arena,
local onde venceu o primeiro encontro diante da Hungria (3-0).
Antes do apronto, o Selecionador Nacional, Fernando Santos, e
Pepe fizeram a habitual Conferência de Imprensa de antevisão ao encontro
diante da França, que vêm de uma vitória (1-0) diante da Alemanha e um
empate (1-1) frente à Hungria.
Fernando Santos considera que, após a derrota diante da Alemanha, a equipa mostrou uma vontade de corrigir a situação: "Todos temos a noção da responsabilidade, mas a equipa, no dia seguinte, já estava a reagir e na curva ascendente, pois temos jogadores muito experientes, que estão habituados a reagir", disse, acrescentado posteriormente: "analisámos bem o jogo com a Alemanha e penso que todos chegámos a uma conclusão: a matriz de Portugal, infelizmente, não foi aquela que esteve no jogo com a Alemanha. Houve coisas positivas, houve vontade, mas uma equipa que em 58 jogos só uma vez sofreu três golos e agora sofreu quatro é porque alguma coisa não está a correr bem. Temos noção disso", salientou.
Quanto ao próximo jogo, diante da França, o Selecionador Nacional elogiou o adversário mas deixou o mote para vencer os gauleses: "joga com três avançados móveis, com dois médios que atacam bem a profundidade. Não temos a questão de haver superioridade numérica do adversário, se tivermos níveis de concentração e melhorarmos a intensidade, quando tivermos bola sairmos a jogar, obrigando o adversário a movimentar-se para haver desgaste. No fundo, é aquilo que as equipas grandes têm de fazer: defender bem e atacar bem para poderem ganhar jogos", disse.
Quanto ao apuramento para os oitavos de final, Fernando Santos recusa fazer contas com uma eventual derrota portuguesa, até porque a Hungria pode pontuar diante da Alemanha. "Esquecer a Hungria é esquecer com quem a Hungria jogou no último jogo, com a França, campeã do mundo, que acabou 1-1. A Hungria conta para o apuramento. Partimos para este jogo, só dependendo de nós próprios. Agora temos de fazer o nosso trabalho em todas as variantes, estratégicas, mentais, vontade, entrega, determinação, solidariedade. Também esperamos isso da França, obviamente, mas dependemos de nós", explicou.
Pepe: "Temos de ser uma equipa aguerrida dentro de campo"
Pepe espera um encontro difícil mas mostra-se confiante para um bom resultado e na consequente passagem aos oitavos de final. O defesa deixa o mote para o jogo desta quarta-feira e desdramatiza a derrota diante da Alemanha.
“Em nove pontos possíveis, podemos fazer seis. Num grupo extremamente difícil pode parecer que estamos assim tão mal, mas não estamos assim tão mal. O futebol dá oportunidade de mostrar já no jogo seguinte como estamos”, começou por dizer.
O defesa-central recorda que a Equipa das Quinas “só depende de si própria” e garante que, apesar de ser um desafio “muito difícil”, Portugal vai procurar estar da “melhor maneira possível para corresponder às expectativas de todos e conseguir o objetivo de apurar” para os oitavos de final.
Para o duelo com a França, Pepe diz que Portugal vai atuar com “as linhas muito juntas, muito solidário e a trabalhar em prol da equipa”, acrescentando que “temos de ser uma equipa aguerrida dentro de campo, pondo sempre em prática aquilo que o nosso selecionador nos pede. Sabemos que vamos defrontar uma grande seleção, mas também temos as nossas armas e vamos procurar atacar”.
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