José Saúde
Vasco da Gama, campeão!
A dimensão da história do desporto sul alentejano é realmente encantadora. Corre-me nas veias uma sensibilidade que visa obter conhecimentos profícuos sobre a entrega de homens do antigamente que muito contribuíram para a evolução do fenómeno desportivo visualizado no presente. A impressionabilidade oferecida por criaturas fixadas em Vidigueira, localidade encaixada em pleno país das uvas e onde as castas colhidas em vinhedos resultam em finos fluídos que o deus Baco abençoou, ditaram regras que o futuro haveria de confirmar. Numa visita a conteúdos históricos que estimulam exímias considerações, constata-se que em 1926 o ciclismo foi a primeira modalidade que o povo monopolizou. O “Grupo Ciclista Vidigueirense”, sendo José Lampreia Gusmão o seu principal impulsionador, assumiu-se como uma coletividade que caprichou pela disponibilidade em doar à população uma inegável confiança. Com o evoluir do tempo eis que no ano de 1932, José António Guerreiro Pinto acompanhado por outros entusiastas, levaram para a Vidigueira o jogo da bola, fundando, em 1933, o Vasco da Gama Futebol Clube, agremiação que a 1 de outubro de 1945 se afirmaria como o atual Clube Futebol Vasco da Gama. Diz-nos a curiosidade que o supérfluo querer humano em angariar saberes que valorizassem o estudo desportivo regional, foi uma poderosa arma que jamais se jogou para o cesto dos papéis. Olhando para a presente realidade, somos confrontados com a exequível configuração de dados utilizados pelos dirigentes do Vasco da Gama que continuam empenhados em oferecer segurança a um clube que nunca apagou da sua agenda o esgrimir argumentos competitivos, mas determinantemente confortáveis. O futebol foi, e é, sem dúvida, uma das emblemáticas modalidades na vila. Lembro que para trás ficaram épocas de ouro no andebol, designadamente, aquando o emblema viajou pelos principais patamares superiores nacionais. Contudo, na Vidigueira vivem-se hoje momentos áureos, no que ao futebol diz respeito. Rui Fialho, presidente do Vasco da Gama, apostou em Ricardo Vargas como treinador numa equipa sénior onde prolifera a juventude, sendo que o grupo de trabalho é constituído maioritariamente com base em jogadores da casa e da região. Presentemente, o antigo campo de futebol José António Guerreiro Pinto, dantes em terra batida, é uma infraestrutura municipal que usufrui de um relvado sintético, para além de outras condições físicas adjacentes que, entretanto, vão permitindo que delas se retirem os devidos benefícios. O pano florido do representativo palco da I Divisão da Associação de Futebol de Beja foi hasteado, e no píncaro supremo da competição ficou registado que o Clube Futebol Vasco da Gama é novo campeão, época 2021/2022, seguindo-se uma natural subida ao Campeão de Portugal, uma prova da Federação Portuguesa de Futebol. Que os novos desafios sejam, também, ultrapassados!
Fonte: Facebook de Jose saude
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