Recentemente eleito presidente do FC Castrense para biénio 2022-2024, Humberto Simão revela as metas que traz para o emblema de Castro Verde, com o “rigor” e a “estabilidade financeira” no topo das prioridades.
Foi eleito presidente do FC Castrense a 13 de junho e três dias depois o clube vence a Taça do Distrito de Beja. É um bom prenúncio para o mandato que tem pela frente?
[sorriso] Sim, iniciámos logo o nosso mandato com a conquista da Taça do Distrito, que era uma ambição deste grupo de trabalho. Saliento também a conquista da Taça Armando Nascimento, em juvenis, que também foi muito positiva para o clube e para aquele grupo de atletas, que fizeram um trabalho fantástico.
Lidera uma equipa renovada, onde surgem também alguns antigos dirigentes. Qual a vossa grande prioridade para este mandato?
Todos estamos com muita vontade de corrigir o que foi menos bem feito no passado e procurar nestes dois anos a estabilidade. E tudo aquilo que formos fazer no todo do Castrense – não só no futebol sénior – será com muito rigor. É isso que o clube atualmente está a precisar: rigor e procurar ter uma estabilidade financeira nestes dois anos.
O futebol sénior é, naturalmente, a bandeira do clube. Que projeto vão ter para a próxima temporada? Haverá uma aposta na subida ou terá lugar uma mudança de paradigma?
Não vamos ter urgência noutras ambições, mas vamos procurar ter uma equipa competitiva, que seja respeitada em qualquer campo. Vai ser uma equipa feita com muito rigor e teremos de ser muito criteriosos no que vamos decidir.
Uma equipa feita com rigor e que seja competitiva, mas sem a obsessão de subir ou com a subida como ambição assumida?
A subida não será um objetivo urgente. Vamos, isso sim, procurar ganhar jogo a jogo, com calma e com os pés bem assentes na terra. Porque o foco desta direção será a estabilidade do clube.
O FC Castrense terminou a época com um título na formação, a Taça Armando Nascimento em juvenis. A aposta na formação será uma prioridade?
Sim, sem dúvida! Vamos manter essa aposta, mas vamos ter de corrigir algumas coisas que não fizemos tão bem feitas. Mas vamos continuar essa aposta e afirmar-nos mais, como fizemos com os juvenis e com este feito histórico que foi a conquista da Taça [Armando Nascimento].
O clube vai além do futebol: tem atletismo, hóquei em patins, patinagem artística, voleibol… Este ecletismo é para manter?
Sim, todas essas modalidades são para manter.
E o futebol feminino? Pode a modalidade regressar a Castro Verde, dada a ligação do Humberto Simão à mesma?
[sorriso] É engraçado que já fui questionado várias vezes, seja por SMS ou telefonemas, sobre isso. Não escondo que tudo aquilo que foi feito [no futebol feminino no FC Castrense] foi bem feito, mas a curto-prazo não passa pelos planos desta direção ter futebol sénior feminino.
Como define o atual quadro financeiro do Castrense? É de estabilidade?
Vamos procurar corrigir assim que possível algumas situações que temos para resolver. O quadro financeiro podia ser melhor […] e vamos trabalhar neste período, até ao início da próxima época, o mais rápido possível e com muita urgência, para corrigir essas situações. Assim que terminar a época, um dos objetivos mais urgentes que esta direção tem é corrigir o quadro financeiro.
Fonte: https://correioalentejo.com
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