Com o Torneio de Desenvolvimento da UEFA à porta, o
defesa central sabe da importância desta competição para preparar o
apuramento para o Euro-2016 de sub-17.
Futebol Sub-16
A Equipa das Quinas terá pela frente as formações da Itália, Noruega e Bélgica e Luís Silva sabe que a tarefa não se afigura fácil.
“Ainda não temos um grande conhecimento sobre o real potencial dos adversários, mas são países tradicionalmente fortes que trabalham bem na formação. Esta competição, para nós, é como se fosse um Campeonato da Europa. É com esse espírito que estamos a preparar estes três jogos.”
O defesa central sabe que na próxima época existe uma qualificação para disputar - o grupo de Portugal é composto pela Inglaterra, Arménia e São Marino - e que este é um momento importante de preparação.
“Queremos muito ir ao Europeu do Azerbaijão em 2016 e sabemos que iremos ter que ultrapassar duas fases de qualificação. Já pensamos na primeira fase de qualificação, pelo que que queremos ter um bom desempenho neste Torneio para podermos chegar altamente preparados para o apuramento.”
O capitão do Benfica tem sido opção regular na Seleção durante esta temporada, mas não é esse facto que o faz trabalhar menos.
“Temos de dar sempre o máximo em todos os momentos. Sei das minhas responsabilidades e dou sempre o meu máximo. Sou capitão no meu clube e tento aproveitar essa experiência aqui na Seleção ajudando os meus colegas. Tento perceber a mensagem que os técnicos nos transmitem para poder a ajudar a passá-la também. Sinto esse dever.”
Luís Silva iniciou a sua carreira no futebol aos cinco anos na Escolinha Mário Wilson, mas representa o Benfica Há nove temporadas, ou seja, desde os sete anos. O facto de representar as águias isso não significa que não nutra grande amizade pelos seus colegas de Seleção.
“Damo-nos muito bem entre todos. Na Seleção não há clubes e sentimos uma grande união. Dou-me bem como todos, independentemente de serem do Sporting, do FC Porto ou de outro clube. Rivalidade existe quando nos defrontámos, mas de uma forma saudável. Não existe ódio entre nós…”
Como futebolista define-se como um jogador que não gosta de complicar e que gosta de jogar bonito.
“Na minha posição às vezes é preciso ser duro e não facilitar. Gosto de jogar simples e por vezes de sair a jogar, tornando o futebol bonito. Por vezes o futebol até é mais bonito quando se joga simples... As duas coisas não são incompatíveis… O importante é que apresentemos qualidade para podermos ser escolhidos e jogarmos. É isso que tento fazer.”
Foto: FPF/Diogo Pinto
Fonte: FpF.PT
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