quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

História


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José Saúde

A história do futebol em Beja fascina o mais singular cidadão que vive com paixão o fenómeno e de sobremaneira explícita. O evoluir do tempo encarregar--se-ia de estabelecer princípios básicos que o ser humano trabalhou com imensa ternura. O homem, ativo e dedicado à causa desportiva, traçou objetivos, arquitetou sonhos e ao longo de percursos de vidas transversais construiu eloquentes edificações. Estava-se no ano de 1925 e a 30 de março fundava-se a Associação de Futebol de Beja. Acontece que os trabalhos preparatórios para a nova corporação ocorreram na sede do Football Club Glória ou Morte, situada na rua do Touro, n.º 13, em Beja. Num assimilar de propósitos que interagiam com dirigentes que carregavam com eles uma sacola de responsabilidades às costas nos primórdios do jogo da bola, não foi de estranhar que a meta prioritária passasse por arranjar um espaço físico que visava, como é óbvio, um cantinho para se acondicionar a papelada e logicamente uma superfície que reunisse condições para os mentores da novel associação se reunirem e abonarem aptas respostas aos filiados. Conta a história que um edifício na antiga rua Teófilo Braga, artéria conhecida hoje por rua da Cadeia Velha, com os números 28 e 29, foi o primeiro imóvel que deu corpo a AF Beja. Seguir--se-iam as instalações na praça da República, onde o órgão máximo do futebol distrital permaneceu durante várias décadas, veio depois a inauguração do imóvel da rua de Mértola, coincidente com os 75 anos de existência, sucedendo-se a rua Pablo Neruda e culminando a já longa caminhada com o magnífico edifício na rua Eça de Queiroz. Agora, constate-se que a sede é uma infraestrutura digna, ampla, com diversas valências, usufrui de excelentes condições de trabalho em todas as áreas que estão adstritas a um funcionamento generalizado, sendo porém louvado que a sua história é esplêndida e abastada em acontecimentos que anualmente atrai novos contextos para o mundo futebolístico regional em sublime desenvolvimento. Concluindo: quando o homem quer, a obra nasce e edifica-se o futuro.

Fonte:  http://da.ambaal.pt/

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