sábado, 25 de março de 2023

Mudança de líder após a terceira etapa da Volta ao Alentejo

 

A “cavalaria” de Burgos conquistou Estremoz
Foto | Firmino PaixãoFoto | Firmino Paixão

Texto | Firmino Paixão

 

Com um ciclista (Cyril Barthe) a três segundos do camisola amarela, após a segunda etapa, a estratégia da formação espanhola da Burgos BH só poderia passar pelo ataque ao primeiro lugar da geral individual antes da etapa de todas as montanhas, considerada decisiva para encontrar o vencedor desta edição da “Alentejana”.

 

Terá sido isso que passou pela cabeça de David Cantera, manager da formação espanhola, ao lançar para uma fuga (aos 50 quilómetros de prova) os seus ciclistas Angel Fernandes e Clement Aleno, que durante muitos quilómetros tiveram a companhia de Carlos Alvarez, corredor da JV Perfis/Windmob.

 

Os corredores escapados foram, ora aumentando, ora diminuindo a vantagem, até às portas da vila de Redondo. O pelotão reagia, absorveu, primeiro, Alvarez, mais adiante, Angel Fernandez, e, na Serra d’Ossa, recuperou Aleno, terminando com todas as veleidades.

 

Mas ficou claro que os dois ciclistas da Burgos mais não fizeram do que desgastar a equipa do então líder, a Trinity Racing, e quando o pelotão chegou, compacto, à cidade de Estremoz, lançaram o sprint do francês Cyril Barthe para a vitória na etapa e para a conquista da camisola amarela, mercê dos 10 segundos de bonificação que amealhou com o triunfo na tirada.

 

Cyril Barthe envergou a “Camisola Amarela Crédito Agrícola” e a “Camisola Verde Delta Cafés” (Pontos/Regularidade), Luke Lamperti manteve a “Camisola Branca Turismo do Alentejo” (Juventude) e Rafael Reis, ainda líder do Prémio da Montanha, voltou a vestir de azul com o símbolo do “Correio da Manhã”.

 

No terceiro lugar da geral já está o colombiano Orluis Aular, vencedor da última edição da Volta, a nove segundos do líder Cyril Barthe (Burgos BH) e a três do segundo classificado, Luke Lamperti (Trinity).

 

Adivinha-se uma grande etapa para este sábado, uma tirada que partirá do Crato (11:30 horas) com destino a Castelo de Vide (15:40 horas), 148,2 quilómetros, com metas volantes em Gáfete, Portalegre e Castelo de Vide, e contagens de montanha em Cabeço do Moura, Serra de São Mamede, Porto Espada, Marvão e Serra de São Paulo.

Fonte:  https://diariodoalentejo.pt

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